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A Diretoria de Política Ambiental da Agência Municipal do Meio Ambiente, por meio da Gerência de Educação Ambiental, realizou, na sexta-feira (12/07), a verificação de fósseis nas pedras que compõem o piso do jardim sensorial da Sala Verde (ainda em construção na sede da AMA), espaço que terá como proposta receber ações de Educação Ambiental e promover a conexão com o meio ambiente através dos elementos naturais.

Foram encontrados fósseis de peixes, algas, sementes, plantas e caules, além de algumas vértebras. Um estudo mais aprofundado irá ainda definir estruturas e formas de preservação (será colocado um vidro por cima do piso, para que os fósseis sejam preservados e para que os visitantes possam observá-los). Uma das descobertas mais interessantes foi a de uma "esteira de algas". “Um registro tão raro, que será coletado e doado ao Museu Dom José, devido sua importância científica”, afirma Margareth Muniz, gerente de Educação Ambiental da AMA.   

A ação foi orientada pela professora de Paleontogia do curso de Biologia da Universidade Estadual do Vale do Acaraú, drª Maria Somália Sales Viana, que tem pós-doutorado em Patrimônio Paleontológico pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ela coordena o laboratório de Paleontologia da UVA e atua em atividades de pesquisa e extensão junto ao Museu Dom José de Sobral. Segundo ela, os fósseis são da pedra cariri (do sul do Estado), têm cerca de 120 milhões de anos e estão bem preservados.

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